sábado, julho 29, 2006

Sobre o meu último ano de juventude e o primeiro do resto da minha vida

>> Segundo o IBGE, eu tenho apenas mais um ano como um autêntico jovem. Depois disso eu serei um adulto. Será que vou receber uma carta do tipo: “Parabéns, agora seus dados serão devidamente atualizados. Você não fará mais parte das estatísticas dos jovens desempregados, mas sim, dos adultos sem ocupação”? Agora eu só tenho mais um ano para experimentar todas as drogas que ainda não usei, pra fazer mais sexo casual e escutar mais bandas de rock sem noção. Depois disso passarei a gostar de bossa-nova, Chico Buarque, vou ter mais paciência para ler, vou ficar mais preguiçoso e vou criar barriga.

>> Se tudo correr bem, eu nunca terei patrão na minha vida adulta...

>> Quando eu tinha 4 anos eu sonhava ser astronauta quando eu fosse grande. Até que um dia, um ser sem coração disse que era uma profissão difícil de ser seguida e que eu nunca sairia do planeta terra. Quando completei meus 6 anos, minha mãe me levou ao cinema pela primeira vez. Antes disso eu nem sabia que existia algo do tipo. Preferia jogar bola na rua, puxar com cordão de nylon meu caminhão de brinquedo ou brincar de gincana com meus irmãos (e perder sempre). O filme era “Princesa Xuxa e os Trapalhões” e o ano era 1989. Não sei explicar direito, mas algo me fez gostar daquilo. Não sei se foi o cheiro da pipoca, o fato de compartilhar com mais uma centena de crianças o mesmo ambiente ou se foi a tela gigante. Desde então, passei a chorar sempre que ia ao centro com minha mãe. Eu queria ir ver o novo filme em cartaz no Diogo ou no São Luiz. Quase sempre o meu choro era respondido com um rápido beliscão. Não adiantou nada.

>> Eu nunca tive muita paciência. Mas foi necessária muita calma até que eu finalmente estivesse 100% realizado. Sou um dos poucos que irá fazer aquilo que gosta. E isso não é pouco. Serão dois anos divertidos. Se eu for uma cara de sorte, serei publicitário apenas por hobby.

Negócio agora é ser cineasta doidão...

>> Estou imaginando que dos 40 selecionados para a Escola de Audiovisual de Fortaleza, 30 devem amar Belle and Sebastian, 35 já viram todos os filme do Fellini e do Godard, 5 deles acham que são o supro-sumo da intelectualidade jovem de Fortaleza, 15 usam sandálias de couro, 25 freqüentam o Noise 3D regularmente, 39 enviaram algum trabalho autoral “do caralho” para ser avaliado durante a seleção e 1, apenas 1, que não gosta de nada disso, que não freqüenta o Noise 3D, que não viu todos os filmes do Godard e Fellini e que não mandou porra nenhuma para ser avaliado: EU.

>> Em 2 anos terei 6 curtas e meu primeiro filme em película! Mamãe vai ficar orgulhosa...

>> Como prometi, direi com exclusividade qual será o meu primeiro projeto milionário. Aproveitando o boom das adaptações de histórias em quadrinhos e super-heróis para o cinema, levarei para as telas o subestimado: Capitão Rapadura. Coisa séria mesmo. Capitão Rapadura triste, cheio de problemas existenciais e cenas gigantescas com efeitos especiais mirabolantes. Tudo rodado aqui no Ceará. Não, não descarto a refilmagem de Emanuelle...

>> Como disse a Lívia, depois de tanto tempo eu vou voltar pra escola...

quinta-feira, julho 27, 2006

Churras da Camis


Nossa, que fartura!


Os felizes aniversariantes


Elenco de Malhação 2007



Malhação! Yeah!


Varandona da Camila


O ato



A consequência



A banda de forró-eletro-emo-trash-punk


Foto clássica


Um inglês em New York


O desespero da dona da casa diante o estrago após o churras

quarta-feira, julho 26, 2006

eeeeeeee

VIVA !!!




Só quem vai estudar o que sempre quis!!!!

FUNCET divulga lista dos alunos da Escola de Audiovisual


Escola faz parte do complexo “Vila das Artes” e irá implantar um processo continuado e gratuito de formação de realizadores em audiovisual.


A Prefeitura de Fortaleza, através da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet) em parceria com a Associação Cearense de Cinema e Vídeo (ACCV) e a Universidade Federal do Ceará (UFC), divulga a seleção dos 40 alunos que farão parte da primeira turma do Curso de Extensão em Audiovisual. O resultado foi anunciado na manhã desta terça-feira (25), com uma coletiva para a imprensa. O evento contou com a participação da prefeita Luizianne Lins e da comissão julgadora. Com o resultado, os alunos deverão obter informações sobre a matrícula a partir do dia 15 de agosto, pelo telefone (85) 3252-1444.

COMISSÃO JULGADORA:
- Maria Dora Mourão - chefe do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA/USP, pós-doutora pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris:
- Camilo Cavalcante - produtor e realizador, graduado em Roteiro Cinematográfico pela Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de Los Baños, em Cuba;
- Hernani Heffner - pesquisador, curador de Documentação e Pesquisa da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
- Leonardo Côrtes Macário - pesquisador que trata da revalorização das chanchadas na história do cinema brasileiro;
- Bruno Vianna - mestre em arte e tecnologia, pela New York University.

SOBRE A ESCOLA DE AUDIOVISUAL

A Escola de Audiovisual é um projeto que vai oferecer, gratuitamente, dois anos de formação, capacitando gerações de novos realizadores audiovisuais na cidade, a partir de agosto próximo, fornecendo um certificado de Curso de Extensão pela UFC. Ele faz parte do complexo cultural nomeado “Vila das Artes”, elaborado pela PMF, através da Funcet, e cuja proposta é ser um espaço de produção cultural aberto à população, agrupando os núcleos de artes visuais, dança e audiovisual. A iniciativa está sendo acolhida pelo histórico palacete do Barão de Camocim (Rua General Sampaio, 1632 – em frente à Praça Clóvis Beviláqua). A ação inclui Fortaleza na lista das poucas cidades brasileiras, especialmente no Nordeste, que possuem uma escola de Audiovisual, tendo como objetivo implantar um processo continuado e gratuito de formação de realizadores em audiovisual, estimulando a pesquisa de linguagem e a produção na área.

CONFIRA A LISTA DOS SELECIONADOS:

1) Ana Helena do Nascimento Barbosa
2) Cíntia Vasconcelos Mapurunga
3) Carlosnaik Martins Veras Filho
4) Maíra Magalhães Bosi
5) André Dias Araújo
6) José Bruno Araújo Lima
7) Ticiano Pereira Monteiro
8) Frederico Benevides Parente
9) Gilles Weyne Robert
10) Francisca Claugeane da Silva Costa
11) Loah Miranda Frota
12) Isabel Souto Campos
13) Robézio de Oliveira Marques
14) Rúbia Mércia de Oliveira Medeiros
15) Ythalo Demys Bezerra Rodrigues
16) Iole Rocha Godinho
17) Victor Vale de Melo
18) Júlio César de Sousa Martins
19) Natália Eunice Paula Moreira
20) Marco Antônio Silva Rudolf
21) Gracielly Dias de Moura
22) Beatriz Cristina Diogo de Oliveira
23) Eusébio Gomes de Melo
24) Flávio Simões de Andrade
25) Gustavo Parente Lima
26) Thais de Campos Alberto Silva
27) Juliana Carvalho Holanda Silveira
28) Isabelle Maria de Albuquerque Montenegro
29) Júlia Manta Correia Lima Araújo
30) Diego Campos Akel
31) Bruno Leonardo da Silva Castro
32) Giancarlo Peixoto de Holanda Maia
33) Yures Viana Queiroz
34) Pedro Diógenes Parente Coelho
35) Thiago Daniel Lima e Silva
36) Rodrigo Capistrano Camurça
37) Wanessa Sousa Malta
38) Luiz Carlos dos Santos Moreira
39) Henrique Barbosa Leão
40) Valmir Ferreira Lima Júnior

Mais informações com a assessora de imprensa da Escola de Audiovisual, Janaína Marques, pelo telefone 3252.1444.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação

segunda-feira, julho 24, 2006

Um texto do Abel

Texto Do ABEL.

Ser bom vale a pena? Ser gentil vale a pena? Caso me perguntassem isso eu acho que responderia que depende, mas de maneira geral, esse “depende” está mais para um “não”. Se a questão fosse ganhar, o que se ganha em troca disso? O que se perde?
O mundo e seus dilemas morais. O eterno embate entre o bem e o mal, o certo e o errado, sempre postos em lados opostos, mas mantendo uma relação tão tênue, tão próxima...

Nasci com a ajuda de alguns, cresci com a ajuda de outros, vivi no meio de muitos outros. Compartilhei experiências com muitos deles? Sempre fui gentil, sempre fui bom, e o que ganhei em troca? A solidão. Esse foi meu ganho. Talvez por culpa minha. Talvez isso nada tenha a ver com minha gentileza. Talvez por mera idiossincrasia. O fato é que a solidão me acompanha, não pela falta de companhias, mas por falta de alguém que me entendesse. Até hoje ninguém.

Nasci sem saber se ia crescer. Cresci sem saber o que viria pela frente. Vivo sempre na expectativa de melhora. As perguntas e incertezas freqüentes neste texto refletem a incerteza da vida, e utilizando o popularizado jargão eu lhe digo: a única certeza da vida é a morte, e só por causa dela, por saber que um dia ela chegará é que fazemos nossas realizações, nos planejamos, nos lamentamos, nos odiamos, nos amos. Contudo a própria morte é uma incerteza. Ou por acaso você sabe me dizer como ela é?

Pra que sirvo? Se eu fosse uma obra de arte Nitzsche diria que não sirvo para nada, que minha única condição é minha existência e o que eu provoco nas pessoas através de seus sentidos. Essa seria minha única verdade. Queira me desculpar meu velho amigo Nitzsche, mas eu sirvo para muito além disso. Sirvo para ser gentil, educado, e bom para as pessoas que eu gosto(que lindo!). Mesmo que isso não me traga nada em troca. Mesmo que eu continue na eterna solidão, no eterno vazio, mergulhado em um poço de racionalidade em um mundo tecnocrático que esqueceu de ser sensível. E o que eu queria era viver a sensibilidade, o amor e a loucura. Viver à flor da pele.

Se a perspectiva da morte é que move nossos atos, pobre seja Raul Seixas que nasceu “há 10 mil anos atrás” e pobre seja a Esperança, que “é a última que morre”. Não devem ter concebido nenhuma realização.

Mas por que falar tanto em mim? Olhe o mundo. Olhe a bagunça que está o mundo. Talvez você não perceba porque já nasceu nesse mundo louco em que vivemos. O mundo pós-crack, pós-moderno, pós-qualquer coisa. O prefixo pós que dá a idéia de progresso e superação. Essa superação existe? Esse mundo existe? O mundo é realmente o que vemos nos cartões postais? Já se imaginou sendo membro de uma sociedade primitiva e caindo de pára-quedas nesse mundo? É sem dúvida um mundo pluralista, de muitas possibilidades (se você tiver dinheiro, é claro). Um mundo que posa de inclusor social, de diversidade cultural.

Na verdade um mundo que lhe é imposto, em que se você não se adequar não se dará bem. Quais as possibilidades que tenho? Se quiser o carro do ano não posso tê-lo, se quiser ir conhecer o Louvre em Paris não posso, se quiser ir até o presidente dos Estados Unidos e emitir minha opinião perante os seus atos “eles” não irão me deixar. E onde fica minha liberdade de expressão? O tratado internacional dos direitos humanos? O respeito e a dignidade de cada cidadão que lhe é roubada todo santo dia? Não jogo com opiniões próprias, mas com observações factuais. É um mundo estreito e achatado, que se diz pluralista, mas que ainda age cartesianamente.

Voltando a mim, acho que nunca dei um conselho a ninguém por escrito, apenas informalmente, e nem foram tantas vezes assim. Mas como estou querendo achar uma finalidade para minhas palavras enquanto escrevo esse texto talvez um conselho caia bem. Vai a negrito e em caixa alta pra ser bem pontual: NÃO CRIE SUAS ATITUDES ESPERANDO ALGO EM TROCA, A POSSIBILIDADE DE VOCÊ SE FRUSTRAR É BEM GRANDE.

Com toda essa salada, vale a pena ser bom? Vou retomar meu pensamento sobre isso. Um conceito fechado nunca foi minha praia. Um homem inteligente é um homem flexível, que pode repensar seus conceitos (se bem que isso já é um conceito de homem inteligente).

• Orgulho – deixo para os tolos.
• Mentiras – deixo para os oportunistas.
• Inteligência – tenho pena que não posso compartilhá-la com todos.
• Intolerância – todo mundo tem preconceito em relação a alguma coisa ou alguém, só que ninguém admite.

Não espere encontrar sentido neste texto. Como você pode perceber ele é coberto de contradições, de desvios, não tem um mínimo foco e nem coerência. Mas ele veio de mim, nasceu de mim, é reflexo meu. Talvez ele lhe traga algum pensamento, um momento de epifania, o que a psicologia chamaria de Insight. Caso isso venha a acontecer, mesmo que não seja agora, meu objetivo (que a princípio não existia) será alcançado, e quem sabe você entenda um pouco de mim.

quinta-feira, julho 20, 2006

Se você que faz publicidade na UFC acha que estuda demais, tem muitas disciplinas obrigatórias e opcionais para cumprir, saiba que isso só é a ponta do iceberg.

Não estude tanto, meu filho, senão você vai acabar virando publicitário
De Henrique Szklo

Outro dia escutei alguém dizer que todo publicitário deveria fazer faculdade de administração para poder entender melhor o negócio do cliente. Mas porque só administração? Não, não. Só administração é muito pouco. Para se transformar num profissional completo e enriquecer de verdade o seu currículo é fundamental que cada publicitário freqüente boa parte dos seguintes cursos:

FACULDADES

Agronomia: Aprenda a plantar e semear notícias que favoreçam sua imagem.
Botânica: Quem quer ser bom de atendimento precisa aprender a ficar plantado nas recepções e a ficar de plantão nos feriados.
Direito: Além de ensinar a fazer um texto legal, esta faculdade dá dicas importantíssimas de como convencer e manipular jurados.
Educação Física: Ótimo para ganhar fôlego e não cansar logo da profissão.
Engenharia Civil: Numa profissão de conceitos tão abstratos e subjetivos é aconselhável tomar contato com algo de concreto.
Engenharia Florestal: Qual é o maior sonho do publicitário? Ganhar um prêmio. E qual é o prêmio mais desejado? O leão. E onde vive o leão? Na floresta. Captou?
Engenharia Naval: Para você parar de ficar boiando nas reuniões.
Farmácia: Propaganda é o melhor remédio contra a crise. E se o seu trabalho não for grande coisa, você ainda pode aprender a fazer remédio de farinha.
Fonoaudiologia: Às vezes o cliente não ouve você, não porque não concorde, mas porque tem problemas auditivos. Provavelmente o atendimento não entende o briefing porque o cliente não consegue se expressar corretamente. Aprenda a detectar problemas e indicar tratamentos.
Geografia: Só saber onde fica Cannes não é suficiente. Aprenda também onde fica Nova Iorque, Londres, O Clube de Criação de São Paulo, o Colunistas, o Caboré, o Profissionais do Ano e o Prêmio Abril, entre outros.
Jornalismo: Aprenda a fazer seus próprios press releases. Até porque está cada vez mais difícil encontrar quem se disponha a mentir tanto.
Letras: Para alguns redatores seria muito interessante tomar contato com algumas letras, mesmo que só superficialmente, apenas para não cair no esquecimento.
Matemática: Ideal para quem não gosta de perder a conta.
Medicina: Para aprender a se fingir de morto e garantir o seu emprego.
Medicina com especialização em Cirurgia Plástica: Para o caso de seus clientes estarem sempre fazendo cara feia para as suas idéias.
Música: Aprenda a tocar uma agência, criar harmonia entre os departamentos, agüentar o ritmo de trabalho, fazer acompanhamento de todo o processo, criar arranjos espúrios com fornecedores, se afinar rapidamente com qualquer tipo de cliente e arrancar uma nota deles.
Oftalmologia: Conheça visões diferentes do mercado. Indicado, principalmente, para quem não se enxerga.
Pedagogia: Seus clientes são muito sem-educação? Dê uma lição neles.
Psicologia: Se você não entende porque quis ser publicitário, Freud explica.
Relações Públicas: Quem quer se dar bem tem que aprender a se dar bem.
Teologia: Publicitários que se acham Deus podem aprender a catequizar clientes infiéis, a dar conforto espiritual à alma do negócio e a transformar cliente caloteiro em cliente pagão.
Veterinária: Você vai entender de leão como ninguém.
Zootecnia: Donos de agência aprendem a se precaver contra outro tipo de leão: o que morde.

PÓS-GRADUAÇÕES

Análises Clínicas: Prepara você para analisar a situação quando der alguma merda na agência.
Física Nuclear: Se a agência em que você trabalha é uma bomba, saiba como fazer com que ela não exploda na sua mão.
Medicina Legal: Quando um cliente matar a sua idéia, aprenda a descobrir a causa mortis.
Meteorologia: Para aprender a ir a reuniões com o cliente e não ficar chovendo no molhado.
Toxicologia: Aprenda a convencer os clientes de que aquela droga que você cria vai fazer bem para ele.
Turismo: Para quem já não agüenta mais carregar tanto cliente mala.

domingo, julho 16, 2006

Os heróis chorões de Brian Singer

Quando entrei no cinema para assistir ao “novo” Superman, já esperava um filme de ação centrado nos dramas psicológicos dos personagens do filme, mas não esperava presenciar o que eu presenciei. Nenhum problema com dramas psicológicos, eu até gosto deles, o problema é ter esse tipo de expectativa em um filme que deveria existir apenas para divertir. “Pô, é um filme do Superman!Porra de drama!”, pensei.

Tudo começou quando Brian Singer resolveu ser o diretor do primeiro X-Men. Quando todos pensavam que assistiríamos a mais um filme trash sobre super-heróis sem cérebro, a aventura dos mutantes era assustadoramente real, profunda. Os personagens eram bem construídos e os dramas pessoais de cada personagem eram bem explorados, embora a ação se sobressaísse.

O que ninguém poderia imaginar é que naquele exato momento nascia um monstro, ou melhor, nasciam monstros. Os críticos aplaudiram o fato de Singer ter tratado de forma séria um tema que poderia ser tão caricato. Críticos felizes, bilheteria gorda... Resultado: Homem-Aranha de Sam Raimi se transformou num drama adolescente, Ang Lee, um diretor de filmes sensíveis, foi chamado para dirigir Hulk e Singer voltou com X-Men 2, um filme ainda mais pesado que o primeiro. Adeus super-heróis durões e sérios. Hollywood havia transformado os caras de uniforme em homens sensíveis, chorões, introspectivos e tristes. O problema é que essa questão dramática virou uma obsessão. Talvez desejando agradar aos críticos, alguns cineastas estão exagerando a dose de dramatização e transformando os filmes de super-heróis em novelas mexicanas com efeitos especiais. Quem já viu o trailer de Homem-Aranha 3 sabe do que estou falando. "Quanto tempo... um homem pode lutar contra a escuridão... antes de descobri-la dentro de si?", diz o letreiro no vídeo. Coisa de filme do Clint Eastwood ou de um drama novo do Iñárritu.

A gota d’agua é esse Superman – O retorno. O filme é chato, o Super-Homem é um chorão que mal fala e só faz cara de triste o filme todo e todos os dramas humanos estão lá. As frases sensíveis são clichês (parece novela do Manoel Carlos) e os atores estão quase todos perdidos. Culpa de Singer que esqueceu que estava dirigindo apenas um filme pipoca com cérebro e não um filme para ganhar o Oscar.

Como diria Regina Duarte: Eu tenho medo! Tenho medo que a Meryl Streep ou a Susan Seradon acabem interpretando a Mulher-Maravilha no cinema. Já estou vendo o trailer: “Uma mulher em busca da verdade por trás das sombras”, daí aparece a Susan Saradon vestida de Mulher-Maravilha chorando em cima de um prédio agarrada ao seu chicote. Aliás, a Mulher Maravilha é a única personagem de quadrinhos ainda séria. Numa briga entre ela e Homem-Aranha, Peter Parker sairia chorando e pensando nas razões da sua existência, com o som de violinos tristes tocando ao fundo.


................................................

5 motivos para odiar Super-Homem – O Retorno.

1 – Lex Luthor tem o plano mais idiota e sem graça que um vilão já teve.

2 – A Lois Lane não é chata, metida, curiosa e engraçada como no original. Ela é séria e chorona.

3 – O filho de Lois Lane é o pior ator mirim já revelado em Hollywood

4 – Brandon Routh mal abre a boca. Quando abre, parece um robô falando. Não sei se ele é um bom ou um mau ator pelo simples fato de que ele não faz nada além de olhar para o horizonte e fazer cara de triste.

5 – Só existem 2 grandes cenas de ação e efeitos especiais. Você sai do cinema se perguntando: Onde estão os 200 milhões que foram gastos?? Deve ter sido gasto em aulas de interpretação para o elenco ou em programas de computador para diminuir o pênis do Brandon Routh (Vocês sabiam dessa? Não é piada...)

quinta-feira, julho 13, 2006

Vocês já viram isso???Ele disse q tinha tomado uns calmantes...Tá certo...
Com vocês: FERNANDO VANUCCI, tri bêbado!

terça-feira, julho 11, 2006

Minha teoria da conspiração


Se existem zinhões de teorias da conspiração sobre a copa do mundo, eu resolvi criar uma também:


1998 -França - Adidas
2002 - Brasil - Nike
2006 - Itália - Puma
2010 - ? - Umbro


Então, a minha teoria atesta que há um acordo entre esses patrocinadores, para que haja um revezamento de quem ganha a copa, para que cada um seja um financiador de uma seleção vencedora e assim aumentem suas vendas. Partido dessa lógica, a próxima campeã mundial será patrocinada pela Umbro. E qual é a principal seleção da Umbro?


segunda-feira, julho 03, 2006

Provando mais uma vez que somos o maior e mais importante veículo de comunicação do Ceará, o blog Os Canastras é provavelmente o primeiro veiculo do mundo a noticiar o fato a seguir. Não adianta procurar no google, somente a nossa equipe de jornalistas estagiários conseguiu observar o que ninguém mais viu,ou o pior, fingiu não ver.

Podolski Nazista?


Quem acompanhou o jogo das oitavas de final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, não deve ter atentado para a forma que o jogador Lukas Podolski comemorou o gol de pênalti marcado ao fim da prorrogação. Nenhuma emissora de TV que estava transmitindo a partida e nenhum jornal impresso ou eletrônico fez referência ao fato de que após a cobrança do Pênalti, Podolski faz a famosa saudação Nazista para a torcida, o Heil, Hitler!

O que impressiona é que nenhuma emissora noticiou ou percebeu tal fato. A copa do Mundo faz uma grande campanha para tentar diminuir ações racistas por parte da torcida e dos jogadores, motivado principalmente pelos casos que aconteceram nos recentes campeonatos pela Europa. Uma cena como essa seria algo chocante, mas parece que todos preferiram “deixar pra lá”. Não há como dizer que o que Podolski faz é uma saudação qualquer. Fica claro que ele faz de forma intencional mesmo.

Lembrando que parte da seleção Argentina brigou com alguns jogadores alemães ao final do jogo. Seria esse o motivo?Seria PODOLSKI um neo nazista? Qual a razão para a imprensa não citar tal fato?

Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões: