Sobre as Injustiças do mundo
Como o mundo é injusto. Ao contrário de quase todo mundo, eu não faço a menor questão de ir ao show dos Stones nem do U2. Se eu fosse, seria apenas pela curiosidade. Não respeito nenhum roqueiro com mais de 50 (só o Bruce Springsteen e o Bob, ainda...).
Ao contrário de todo mundo, eu queria ficar na primeira fila do circo voador e vê o Sr. Kapranos. Sem telão gigantesco, sem discurso politicamente correto, ao lado de menos de 10 mil pessoas. E como o mundo é injusto. Eu devia ter entrada vip. Fui provavelmente a primeira pessoa a falar de Franz Ferdinand no país, quando o Franz Ferdinand e uma banda qualquer da Islândia tinha o mesmo número de fâs.
Aí depois os irmãos Gallagher. O Oasis foi a primeira banda de rock que escutei, gostei, comprei revista e que tenho todos os discos. Antes deles eu só escutava “aquilo que não deve ser nomeado”. Ou seja, eles me salvaram. A relação que tenho com o Oasis é uma relação quase religiosa. Mas no dia 15 de março eu não estarei lá.
Poderia falar que também não fui para o show daquela tal banda de New York, que ouvi antes deles assinarem contrato com uma gravadora e antes da NME dizer que eles eram a melhor coisa do mundo. Isso sem falar do Wilco e do Arcade Fire.
Quando eu for milionário vou fazer o Bruno’s Rock Fest. Vou contratar todas bandas que eu gosto e eles vão tocar só pra mim, pois eu mereço mais que qualquer outro.
Tomara que caia uma tempestade sobre o Rio e Sao Paulo nesse fim de semana
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