Jagger & Richards, o Sandy & Jr ingleses

Jagger & Richards, o Sandy & Jr ingleses

Digam se toda a parafernália, o microfone estilo "madona dance", as trocas de roupa, o palco móvel, os rebolados, o fato de Keith Richard viver a sombra do Mick Jagger, não te lembrou a dupla brasileira? Aliás, Júnior Lima estava lá todo vip lembrando que eles também já tocaram pra mais de 1 milhão de pessoas. Fora isso, ou melhor, além disso, Mick Jagger e cia provaram por riff mais riff que são merecedores de todo o alarde antes, durante e pós A Bigger Bang Tour no Brasil. Para a minha felicidade eles até tocaram You can't always get want you want!!! Era o último bloco, e eu já estava começando a amaldiçoar a 15° geração do Lucas Gimenez Jagger, quando entrou Jagger com a camisa do Brasil (não podia faltar, aliás ele até fala português direitinho, né?) e anunciaram os primeiros acordes, mesmo em minha sala, na presença de familiares, eu não pude me conter, afinal logo após veio Satisfaction, e nem mesmo as próprias 4.000 pessoas importantes conseguiriam ficar apáticas. Rock'n'roll é isso aí! E eu só quero chegar aos 25 anos com a metade da disposição do Mick Jagger aos 60 e tantos. Hey, hey, hey, that's what I say: As satânicas marjestades detonaram!

E é amanhã!!! E o quê vai rolar no show do U2 que não rolou ontem? Contato em primeiro grau com a platéia; Discursos mais emocionantes (eu, por exemplo, não me responsabilizo pelas minhas lágrimas se eles tocarem Kite); só 4 pessoas tocando, sem banda de apoio e backing vocals; não haverá trocas de roupas; Bono Vox, The Edge, Larry Mullen Jr e Adam Clayton, aqueles que são como vinhos; uma pessoa pulando sozinha numa sala em plena a segunda-feira a noite: eu!!


Ao som de Bullet the blue sky – U2.


p.s. Não choveu e nem ninguém morreu!
p.p.s. Agora só resta esperar pelos relatos de quem estava lá e conferiu tudo ao vivo, nosso enviado especial: Bruno Ferreira! Aliás, poderíamos ter um enviado especial nos shows do U2, né? Eu me disponho!