domingo, novembro 18, 2007

Moptop, Lavage, Dead Leaves e o samba chato.


>> Noite passada assisti ao show do Moptop. Em 2006 eu só iria para um show do Moptop em uma camisa de força. As letras eram muito boas, mas o som era Strokes demais para um fã xiita dos Strokes. Até que resolvi ver ao vivo. Sendo rápido e prático, a sentença é a seguinte: o vocalista quer (só quer) cantar que nem o Julian, o guitarrista é igual ao Albert, até nos passinhos de dança e na forma de tocar guitarra (e o cabelo), e o som das guitarras é igual ao som das guitarras do Albert e do Nick. Se a gente esquecer tudo isso, a banda é muito boa. Letras bacanas, pessoas simpáticas e o mais legal (e o que me fez acabar com muitos dos meus preconceitos): eles não levam a sério essa coisa de plágio dos Strokes. Curioso foi perceber como esse negócio de palco e show de rock é estranho. 2h antes do show começar era possível ver os integrantes da banda andando tranqüilamente pela platéia como anônimos. Quando subiram no palco foi uma comoção e gritaria feminina tão grande que me senti em um show dos Backstreet Boys.

>> Nunca fui fã de punk rock e não gosto de bandas com letras “politizadas”, mas o show do Lavage foi realmente legal. O Bruno parece um rock star tosco da década de 80. E isso não é ruim. E é sempre engraçado ver um bando de gente pulando, balançando a cabeça, batendo uns nos outros...

>> A terceira surpresa da noite foi uma banda chamada Dead Leaves. Choque inicial: um ótimo vocalista. 90% das bandas cearenses possuem péssimos vocalistas, 5% pensam que possuem grandes vocalistas e apenas 5% possuem vocalistas realmente grandes. O problema foi que o cara cantou durante 40 minutos no mesmo tom. Fiquei torcendo para ele cantar uma balada ou outra coisa fora disso. Estava realmente torcendo para que ele fosse eleito por mim o melhor vocalista de uma banda cearense que tenho notícia, mas não deu. Tudo pode ser apenas um truque. O cara pode ter encontrado uma forma de cantar sem desafinar e fica só repetindo. A banda toda é uma simpatia, possui duas fofas integrantes (uma delas usava sapatos brilhosos e dava saltinhos engraçados) e fizeram um ótimo cover de Toxic, da Britney Spears.

>> Depois teve o samba. As mesmas músicas, o mesmo repertório. Tô perdendo a paciência com sambas. Tá ficando chato.

sábado, novembro 03, 2007

#cheguei molhada no encerramento da mostra, com as chuvas loucas daqui de são paulo. e não gostei da barra funda. tinha muita gente mal vestida.

#serginho groisman e marina person apresentaram a premiação da mostra. o melhor foi ver o rubens ewald filho fazendo tradução simultânea da fala do diretor do filme q o sobrinho dele produziu. achei tão oscar! o tunisiano do júri falando em francês garantiu o momento cannes.

#já já o balanço da mostra. qdo eu tiver sóbria e a mostra tiver efetivamente acabado.

#e ninguém sabe o nome do global! adoro suspense!